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Caso Mariana Ferrer usa argumento de “estupro culposo”, inocenta réu e internautas se revoltam

As informações, bem como um vídeo da audiência do caso, foram divulgadas pelo jornal The Intercept Brasil

Foto: Reprodução

O julgamento do caso da influenciadora Mariana Ferrer chegou ao fim em meados de setembro, quando o empresário André de Camargo Aranha, acusado de estuprar a menina, foi absolvido das acusações pela justiça de Santa Catarina. Aranha é acusado de violentar sexualmente Mariana em 2018, no beach club Café de La Musique, em Florianópolis.

Denunciado pelo Ministério Público, que seguiu o mesmo entendimento do inquérito policial que considerou o ato um caso de estupro, Aranha foi inocentado sob alegações de não ter tido a intenção de estuprar, argumento aceito pelo juiz, Rudson Marcos, da 3ª Vara Criminal de Florianópolis. Segundo o promotor responsável pelo caso, o empresário não tinha como saber se Mariana tinha ou não condições de consentir as relações. O promotor do caso não é o mesmo denunciou o empresário por estupro de vulnerável. 

As informações, bem como um vídeo da audiência do caso, foram divulgadas pelo jornal The Intercept Brasil, que foi o responsável pelo termo "estupro culposo". Nas imagens, é possível Mariana Ferrer chorando após o advogado do acusado, Cláudio Gastão da Rosa Filho, mostrar imagens consideradas por ele como “ginecológicas” e afirmar que “jamais teria uma filha” do “nível” da influenciadora. 

Em resposta, Mariana critica o modo como é tratada. "Excelentíssimo, eu tô implorando por respeito, nem os acusados são tratados do jeito que estou sendo tratada, pelo amor de Deus, gente. O que é isso?".

As imagens causaram revolta na redes sociais. No Twitter, os termos #justicapormariferrer e “NÃO EXISTE ESTUPRO CULPOSO", bem como diversos outros que se relacionam com o caso, estavam entre os assuntos mais comentados. Diversos artistas, celebridades, políticos e usuários utilizaram as redes sociais para mostrar o descontamento com decisão.

O caso da influenciadora se tornou público em maio de 2019 pela própria Mariana, que compartilhou a história em suas redes sociais, como forma de pressionar a justiça. Em agosto deste ano, seu Instagram foi desativado. 

 

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