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O estado do Ceará não registrou nenhum caso de sarampo em 2019, mas o fato de a capital ser destino turístico, o risco de contágio é iminente. Os órgãos de saúde recomendam imunização por meio de vacina tríplice viral, mas a procura, por enquanto, ainda é pequena.
Por enquanto, a dona de casa, Taylane, de 1 ano e 10 meses, tomou apenas uma dose da vacina contra o sarampo, já a mãe não lembra se está protegida, mas pretende garantir a imunização.
O pequeno Luís Fernando tomou duas doses da tríplice viral, a Mônica, porém, não é fã de vacinas, mas o medo do sarampo está falando mais alto desta vez.
Por enquanto, a procura por doses da vacina não é pequena no posto de saúde Irmã Hercília, no bairro São João do Tauape, em Fortaleza. É que não há casos confirmados da doença na capital e esse é um dos fatores que explicam a falta de interesse das pessoas em garantir a imunização.
Não há casos confirmados, mas o risco de contaminação é iminente. Segundo órgãos de saúde, isso se deve ao grande número de pessoas que vem à Fortaleza vindas de estados onde o sarampo voltou a fazer vítimas. Só para se ter uma ideia, de São Paulo, que concentra o maior número de casos confirmados, 1.200, até agora, chegam cerca de 123 voos por semana, todos eles, normalmente lotados.
As semelhanças com uma virose comum são muitas, mas o sarampo é uma doença grave e, por isso, é importante se prevenir.
A Coordenadora de Imunização de Fortaleza, Vanessa Soldateli, explica que todos os postos de saúde da capital dispõe de doses da tríplice viral, que protege contra sarampo, caxumba e rubéola.
Com informações de Andson Lima, TV Cidade